Seguindo a fórmula de sucesso dos dois anteriores, o terceiro filme do Homem Aranha não tem novidades. Para quem cresceu lendo os quadrinhos, como eu, sabe que ele é o herói mais humano e carismático da Marvel. Não me assusta que as novas gerações tenham tanta admiração por ele.
O cinema estava cheio de gente grande e pequena. Muitos estavam estampando o sentimento logo na roupa. Cheio de homens-aranha, o cinema vibrou com mais uma aventura do aracnídeo. Ficamos satisfeitos com as cenas de ação e vale a pena tirar o chapéu para a turma dos efeitos especiais. A transformação do Homem-Areia é simplesmente fantástica!
Irritante mesmo, só a quantidade de trilhas que os produtores enxertam na trama. Fica quase impossível sentir o valor da interpretação dos atores, já que a força das cenas é embotada pela música onipresente em toda a película. Beira ao exagero. Mas, enfim, é a fórmula hollywoodiana do entretenimento. Muito barulho e pouca história.
Fui mesmo só pra ver o meu herói pular de prédio em prédio, além da minha imaginação. Ainda prefiro o velho e bom gibi. Posso levá-lo a um lugar tranquilo e fazer a viagem que quiser, no meu silêncio. E se quiser um som, sou o maestro e sei dosar o momento certo para a orquestra tocar e conduzir meu personagem.
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