26 dezembro 2006

Que cabeça batida

Estive dormindo por dois dias e sinto-me como se tivesse perdido o bonde. Embora renovadas as forças, meu corpo diz que ainda não dormiu o bastante. Que tipo de moléculas andam necessitando de tanto repouso para se reestabelecerem. E de quê? Não vou consultar um médico, afinal. Um engenheiro molecular seria de bom tamanho. Devaneios...

E, afinal, os chocolates não comidos, os presentes nunca dados não me fazem falta. São apenas dias como outros quaisquer, em que tudo fica mais caro, e os tolos se vestem diferente. Ficamos em casa, juntos, curtindo o passar das horas como se fosse ontem. Nada de novo no horizonte, a não ser mais um ano que se vai. E nossa senilidade que vem. E a puberdade das crianças, e a loucura dos sãos.

Pintei, desenhei, dormi, crocheteei, li, conversei, cinematiquei. Que mais poderia querer de um dia?

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