No dia 25 de agosto de 2007, visitei a exposição de caráter documental sobre o Grupo Aranha. Em cartaz no BNB Centro de Fortaleza, trata-se de uma reunião documental sobre a produção artística de 4 fortalezenses que começou a atuar na capital cearense na década de 80. Eu estava em Itapajé e não me dava conta de que o mundo era maior do que o quintal do Patronato São José. Não acompanhei nada, claro.
Estes sujeitos estavam aqui literalmente pintando o 8. Muros, ônibus, calçadas, fachadas. Bastava ser público, grande e perto da Praia de Iracema para que eles resolvessem ilustrar, colorir, dar vida. Hélio Rola, Kazane, Sérgio Pinheiro, Alan Medonça, Eduardo Eloy e Maurício Cals, contando com a participação de Efímia Rola, o grupo Aranha marcou época nas ruas da cidade. Não houve quem não notasse e ainda hoje se lembre das paredes pintadas. Meu marido, que na época trabalhava como diretor do Frifort, ao ver as fotos da montagem, disse que achava muito bonito e sente falta de iniciativas deste tipo atualmente.
Cadê esses caras? Só sei onde andam dois deles. Hélio Rola que continua pintando o 7, só que agora virtualmente e Eduardo Eloy que ainda produz bastante. É hora de novas aranhas...
A curadoria da exposição é Herbert Rolim, professor e artista plástico em atividade. Vale destacar o excelente texto informativo que, com uma síntese delicada e ainda assim minuciosa, ele nos deixa a par do momento e sua importância para a história da arte no Ceará.
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